Histórias de assombrações, fantasmas e espíritos

Histórias verdadeiras, fatos verídicos, experiências reais do além. Fantasmas, espíritos, assombrações? Nós também buscamos descobrir a verdade.
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Em Maringá no Hotel (ligamos e conferimos a história!!!)

PM é chamada em suposto caso de assombração
Ligamos, conferimos e a história aconteceu mesmo, inclusive com outro hóspede. 

Uma série de acontecimentos “sobrenaturais” levaram o hóspede de um hotel a chamar a Polícia Militar de Maringá, na manhã de ontem. Oficialmente, o relatório da PM não trata o incidente como assombração, mas os relatos são dignos de um filme de terror.
Por volta das 11h30 de ontem o telefone 190 do 4º Batalhão de Polícia Militar recebeu um chamado fora dos padrões. Do outro lado da linha, um homem bastante nervoso dava detalhes de acontecimentos perturbadores no quarto 1.416, de um hotel do Parque Industrial Bandeirantes – o nome do estabelecimento não foi divulgado.
Dois policiais foram até o local para ver do que se tratava e poderão contar a história para os netos. Visivelmente abalado, o hóspede relatou que após algum tempo no quarto, de aparência bastante comum, a televisão começou a ligar e desligar sozinha. Na sequência, o aparelho de ar-condicionado passou a alternar sozinho entre o quente e o frio. As luzes do quarto ficaram piscando  e as paredes pareciam ter ganhado vida e começaram a entortar.
O homem relatou ainda que enquanto os aparelhos enlouqueciam e as paredes se inclinavam, havia a clara sensação de que ele estava sendo observado por alguém na janela e por um buraco no teto.
Os policiais e a gerente do hotel acompanharam o hóspede até o quarto, mas nada de anormal foi observado. O relatório não conta se depois desse caso o homem permaneceu no local ou se fez as malas e sumiu assustado, mas com uma tremenda história.

Veja a lista com lugares mal-assombrados para visitar em Maringá

Vai ficar em Maringá nestas férias? Que tal conhecer alguns lugares mal- assombrados da cidade? Vultos estranhos, relatos de fantasmas, gritos misteriosos e casas tremendo marcaram a história de alguns locais em Maringá.
O historiador João Laércio Lopes Leal, do Patrimônio Histórico Municipal, departamento da prefeitura, ajudou a compor uma lista com alguns lugares cabreiros em Maringá. Confira abaixo e programe seu roteiro aterrorizante.
Bairro Guaiapó
Um dos casos mais assustadores está relatado no livro "Maringá, Cidade Canção - Volta às raízes", do ex-padre Benno Wagner. Em 1955, Wagner era padre jesuíta. Ele foi um dos fundadores do Colégio Santo Inácio e um dos primeiros párocos da Igreja São José Operário, na Vila Operária. Em 1955, o padre realizou um exorcismo numa casa do bairro Guaiapó. Pouco tempo depois, a casa toda começou a tremer. Naquele ano, cinco irmãos italianos mataram o cunhado em uma casa de madeira no Guaiapó.
"O padre foi na casa, realizou todos os rituais e a situação acalmou. Mas no dia seguinte, as outras casas em volta começaram a tremer. Ele teve que voltar e exorcizar todas elas, com as pessoas rezando para mandar o espírito do cunhado embora. Isso tudo está registrado no livro desse ex-padre, que depois largou a batina, casou e hoje mora em Curitiba", diz Leal.
Cemitério dos Caboclos
João Paulo Santos

Cemitério dos Caboclos: local coleciona relatos de vultos
Famoso por ter sido palco de assombrações, o cemitério está localizado entre o distrito de Floriano e Paiçandu. Antes da chegada dos pioneiros trazidos pela Companhia Melhoramentos, a região de Maringá era habitada por mestiços de índio e branco, os "caboclos". Eles moraram na região até meados dos anos 50 e enterravam seus mortos nesse cemitério, que atualmente está abandonado, mas muita gente ainda o utiliza para realizar práticas de candomblé, magia ou para fazer oferendas aos mortos. "Existem muitos relatos de pessoas que dizem que viram vultos nesse cemitério. É um local assombrado já famoso em Maringá", diz o historiador. Onde: Rodovia 323, a 1,5 km de Paiçandu.

Jardim Alvorada e Vila Emília
Registros na imprensa local relatam casos de casas apedrejadas, sem que os moradores e nem mesmo a polícia encontrassem, sequer, pistas dos agressores. Os casos aconteceram em 1991, no Jardim Alvorada, e em 1988, na Vila Emília. No primeiro, os ataques só pararam após a visita de um padre, que benzeu a casa. No segundo, foi necessária a intervenção de um pastor.
Parque do Ingá
O historiador conta que, antigamente, o ponto turístico servia de ponto de desova de cadáveres de gangues. "Tem muitas histórias de pessoas que iam passear pelo Parque do Ingá e viam vultos estranhos". Onde: Av. São Paulo.
Cesumar
Há casos, também, de histórias fantásticas no Centro Universitário de Maringá. Até o final dos anos 80, o Cesumar era um lixão, usado como ponto de desova de fetos de abortos clandestinos. "Muitos alunos e até professores me contaram que viram vultos de crianças brincando no parque". Onde: Av. Guedner, 1610.
Detran
Antiga Delegacia, foi local de tortura e morte de prisioneiros até os anos 70. "Existem relatos de pessoas que viram vultos e até ouviram gritos vindo do antigo cadeião muito tempo depois dele ter sido desativado. Sons estranhos que eram ouvidos mesmo durante o dia". OndeAv. Bento Munhoz da Rocha, 265

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