Histórias de assombrações, fantasmas e espíritos

Histórias verdadeiras, fatos verídicos, experiências reais do além. Fantasmas, espíritos, assombrações? Nós também buscamos descobrir a verdade.
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Histórias reais - Parte 3

Joel de Souza

Esta uma casa em Jacareí, que eu morei em 1977. Estive lá ontem, sábado, 05/01/2014 em companhia de um amigo. (35 anos depois) A casa já era assombrada,inclusive me machucaram quando uma garrafa de coca-cola pulou da geladeira pro chão, furando meus dois pés, em cima e embaixo! Tudo porque minha mulher pediu pra eu subir numa pedra no corredor da casa, para que eu sentisse sensações estranhas. Não senti nada, mas caçoei, estrebuchei virando os olhos. Entrei em casa, abri a geladeira (coisa que eu não faço até hoje, não tenho habito de coisas geladas) então a garrafa saiu da geladeira e se espatifou no chão, cortando meus pés. Como os fantasmas já nos importunavam à meses, (atacavam visitas inclusive) eu fiquei bravo com o desaforo. Chamei um pai de santo que afastou os bichos. Mudei-me de lá em poucos meses, mas nunca me esqueci dos traumas nem voltei lá. 

Sábado ultimo resolvi ir lá e tirar fotos. Não esperava nada anormal, mas a simples visão da casa me impressionou muito mal. Aparência tétrica, tive má impressão da casa. Bati a foto do NUMERO colocado no portão, achando que não seria visível pois a olho nu quase não se via os numeros PRETOS! Escritos manualmente. 

Fiquei admirado com a NITIDEZ, dos números em AZUL, de METAL, não escritos manualmente. Mas o impressionante foi a "mancha" branca. Fixando a atenção nela eu vi um demônio irado olhando para a maquina digital. Mandei para o amigo que estava comigo, perguntei o que ele via na mancha branca ele respondeu: O Cão!. Ficamos exageradamente arrepiados.

Na outra foto, da frente da casa, acho que os números são pretos e escritos à mão, não consigo ver nas fotos, vou providenciar copias em tamanho maior. Eu temi entrevistar o morador, mesmo porque eu não esperava fotografar um demonio, achei que isso havia acabado, mas acho que ele se lembra muito bem de mim. Também não havia motivo para importunar o atual morador (tinha um carro na garagem) ou colocar min minhocas na cabeça dele. Eu não tinha visto as fotos, uma má impressão que tive da casa não foi suficiente para mim.  Mas acho difícil que aquela família tenha uma convivência pacífica com a casa.   

Acho que isso deve ser do interesse do Projeto Paranormal,   

Um abraço.

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Continuação enviada posteriormente:

OI Mary  Fiz uma copia 15x21 da foto e enviei a atual moradora da casa. Pela resposta, ela disfarça, mas "sabe das coisas". A irmã dela "reconheceu" a entidade rsrsrsr - Aquela casa é sim, é impossível desmentir, ASSOMBRADA e eu vivi lá, um ano, com o inimigo, achei que, na ocasião,.eu o havia expulsado, mas que nada, ELE mora lá. Melhor tratar com respeito porque é uma criatura de muito poder, MESMO.  Bjs   


Caro Joel
Recebi a foto que me enviou. Mostrei à minha irmã e ela o reconheceu.
Quando entrei na casa em 2003, alguns dias depois os arautos do evangelho estavam visitando o bairro, como sou muito católica, os recebi juntamente com Nossa Senhora de Fátima. Rezamos e a casa foi benzida cômodo por cômodo. Dentro dela o mau não entrou. O portão foi pichado, várias vezes, eu o lavava e eles pichavam de novo, então deixei como eles queriam. O mau está no vizinho da frente que fez pacto e é usuário de drogas. Está doido para entrar, mas não deixo. Obrigada por me avisar, minhas orações foram redobradas, faço cura e libertação com um padre, e estou providenciando benção com água benta pelo lado externo também.
Espero conseguir tirá-lo de uma vez por todas da minha vida, e acredito Deus é maior, senão  não é Deus.
Muito obrigada



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Daniela Abreu

Nossa casa em Augustinópolis/TO era uma casa baixa, onde as paredes não tocam o teto e nem era forrada, ou seja, dava para ouvir até a respiração nos outros cômodos.
Da cozinha até a sala tinha tinha um corredor onde ficava a porta do quarto da minha mãe. Eu sentia um calafrio quando passava nesse corredor, quando estava na cozinha e ia para a sala eu me preparava para correr e chegava na sala saltitando de medo, não sei explicar por que eu sentia aquilo, apenas sentia.

Bom, mas um dia estava a família reunida na sala assistindo televisão, e eu resolvi dormir, minha mãe desligou a televisão e foi para o quarto onde eu estava com a minha irmã, meu irmão foi para o quarto ao lado, quando de repente um "vaso" foi jogado no chão da sala, dava para ouvir os "cacos" se espalhando pelo chão. Acordei com minha mãe chamando meu irmão, perguntando se ele havia escutado e ele disse que sim, daí todo mundo se encontrou na sala para constatar que não era nada, não havia vaso nenhum em casa, mas o barulho foi imenso, foi algo assustador.

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Edilson Pereira, jornalista desde 1975, colunista do site www.parana-online.com.br

Há alguns meses eu percebi que a grama crescia defronte um sobrado perto de minha casa. Notando bem, eu percebi que as janelas estavam fechadas há bom tempo, que a correspondência estava jogada no quintal e que a calçada interna estava suja. O mato também crescia entre os muros do sobrado. E eu acabei concluindo que o morador viajou ou se mudou. No entanto eu encontrei um conhecido chamado Horácio Merengalli e ele me contou algo mais trágico que motivou o abandono da casa: o dono se matou. “Você não sabia?”. O meu interlocutor estava mais impressionado com a minha ignorância sobre tal fato, do que com a tragédia que envolvia o endereço.

Eu não sabia e não me interessei pelos detalhes da tragédia, se é que o meu interlocutor sabia mais alguma coisa. Fiquei calado e depois fui em frente. O sobrado foi colocado à venda. E de vez em quando apareciam pessoas conduzidas por corretores imobiliários que olhavam o imóvel, que é novo e bonito, mas curiosamente o tempo passava e ninguém comprava. Depois de algum tempo eu me encontrei de novo com Horácio Merengalli e indaguei se ele sabia mais alguma coisa sobre o sobrado que afastava os compradores. Perguntei se o preço era alto - afinal, o mercado imobiliário está mais aquecido que o verão de 2014. Ele disse que não era o preço.

Ele olhou para os lados, com expressão conspiratória e segredou: “Quando as pessoas descobrem o que aconteceu com o último dono, elas perdem o interesse”. Não que elas tivessem medo de assombração. Mas é a velha história, com estas coisas não se brinca. Uma dona bonita que se interessou pelo imóvel disse: “Pode falar o que quiser, mas fica um carma pesado no lugar em que acontece uma coisa assim”. Eu contei a história para o Miguel Angelo de Andrade e surpreendentemente ele concordou: “E fica mesmo. Você não conhece a história do Joelma?”. Foi Miguel quem me alertou que no começo deste mês fez 40 anos da tragédia do Joelma. Eu perguntei: “O que tem o Joelma com isso?”

Eu me lembrei do tempo em que morei em São Paulo e evitava passar perto dos edifícios Joelma e Andraus, palco de duas grandes tragédias - dois grandes incêndios. O primeiro, dia 1º de fevereiro de 1974, foi o maior incêndio da história de São Paulo. O fogo devorou o edifício e deixou um saldo de 191 mortos e mais de 300 feridos. No entanto, antes da tragédia, o terreno em que o Joelma foi erguido, perto da Praça da Bandeira, já era referência de eventos sobrenaturais desde o século 18, quando escravos seriam castigados e mortos no local. Sem contar o episódio escabroso chamado de O Crime do Poço, que aconteceu em 1948, envolvendo o professor de química orgânica da USP, Paulo Ferreira de Camargo.

Pois bem, Camargo matou a mãe e duas irmãs e jogou os corpos num poço que mandou construir dias antes no quintal de casa. Ele contou para os familiares que elas morreram num acidente de automóvel numa viagem ao Paraná. Os familiares acreditaram, mas a polícia foi investigar o caso, achou os corpos no poço e quando Camargo descobriu que foi desmascarado, ele correu ao banheiro e deu um tiro no peito. Somente esta história já é de arrepiar. E tem mais: dias depois, um dos bombeiros que ajudou a resgatar os corpos do poço acabou também morrendo por infecção cadavérica. Além disso, quando o edifício foi construído, uma funcionária de um escritório de advocacia que ficava à noite no trabalho acabou pedindo demissão do emprego porque era perseguida pelo vulto de uma mulher.

Miguel disse que havia outros casos, mas eu disse que ele não precisava relatar mais porque eu me convenci - não é que tenha medo de assombração - que a prudência aconselha a não desafiar o sono ou a angustia daqueles que atravessaram de olhos retos, para o reino crepuscular. Por vias das dúvidas, na próxima vez em que eu me encontrar com o meu amigo do São Lourenço, já sei o que vou dizer para ele: “Há mais coisas entre o céu e a terra, Horácio, do que sonha a nossa vã filosofia”. Os compradores de imóveis sabem disso. Para que correr o risco?
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