Histórias de assombrações, fantasmas e espíritos

Histórias verdadeiras, fatos verídicos, experiências reais do além. Fantasmas, espíritos, assombrações? Nós também buscamos descobrir a verdade.
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SP: Lugares mal assombrados


Em homenagem ao Dia das Bruxas, 31/10 quando se comemora o Halloween, conheça alguns lugares mal assombrados em SP:

Prédio da Fundação Cásper Líbero

Localização: Av. Paulista, 900

Inauguração: 1944

História: O prédio Fundação Cásper Líbero foi inaugurado em 1944 e a TV Gazeta, em 1950. Desde então, começaram os relatos de algumas manifestações consideradas sobrenaturais motivadas pela má qualidade da transmissão de imagens, comum na época, como problemas de interferência tais quais chuviscos e “fantasmas” (via-se na tela, ao lado do ator ou apresentador, uma espécie de réplica). A partir daí, relatos desta natureza pipocaram: também dizem que um pelourinho existia anteriormente à construção do prédio.
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Teatro Municipal

Localização: Praça Ramos de Azevedo, s/n°

Inauguração: 1911

História: Os funcionários já avistaram fantasmas no palco ou pessoas com vestuários de 1.900 nos camarotes. Também já ocorreram relatos de som de uma orquestra no palco e o avistamento de cantores de ópera em um de seus camarins.
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Cemitério da Consolação

Localização: Rua da Consolação, 1660

Inauguração: 1858

História: Foi a primeira necrópole de São Paulo e teve sua capela erguida graças à doação da famosa Marquesa de Santos, amante de D. Pedro. São inúmeras as manifestações de aparições que incluem mortos famosos como a própria Domitila (Marquesa de Santos), Monteiro Lobato, Tarsila do Amaral, entre outros como Antoninho da Rocha Marmo, que morreu na década de 1930 e é conhecido como o Santo do Povo, cujo túmulo está localizado na quadra 80, terreno 6.

Existe um relato curioso: quando foi enterrada a filha do comendador Ermelino Matarazzo, o coveiro morreu. Até hoje, dizem que o fantasma do coveiro aparece sentado sobre o túmulo da menina ou vagando pelo cemitério para saber como anda a conservação.
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Capela da Santa Cruz dos Enforcados

Localização: Praça da Liberdade

Inauguração: 1887

História: Em 1821, o cabo Francisco José das Chagas pediu igualdade de salários e melhor tratamento aos soldados brasileiros. Foi punido com morte por enforcamento. Porém, no dia da execução, a corda arrebentou duas vezes, e quem assistia entendeu que seria um sinal dos céus para inocentá-lo, mas ele acabou morrendo. Isso causou a comoção da população e, em sua intenção, foi erguida uma cruz.

Sessenta e seis anos depois, foi construída uma capela no local. Desde então, há relatos de que Chaguinha (nome do cabo) é visto. A capela também é chamada de “Igreja das Almas”.


Capela dos Aflitos

(Foto: Mario Rodrigues)
A capela tem esse nome em homenagem à Nossa Senhora dos Aflitos, mas o que nem todos sabem é que a construção foi palco de uma história tenebrosa. Onde hoje são realizados cultos, um soldado chamado Francisco José das Chagas está enterrado. Chaguinha, como era conhecido, foi condenado ao enforcamento, porém, na hora da execução, a corda se rompeu. E não foi apenas uma, mas duas vezes. O público considerou o episódio um milagre e pediu a liberdade do soldado, que foi finalmente enforcado na terceira tentativa. Enterrado onde atualmente está a Capela, algumas pessoas visitam o lugar até hoje para fazer pedidos a ele e pagar promessas.

No terreno onde a capela foi construída eram enterrados criminosos, escravos doentes e indigentes. “Muitas pessoas que trabalham na região já me disseram que viram vultos em depósitos e ouviram barulhos estranhos também.”
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Edifício Andraus

Localização: Av. São João com a Rua Pedro Américo, 32

Inauguração: 1962

História: Este edifício sofreu um incêndio em 1972, com um saldo de 16 mortos e mais de trezentos feridos. Até hoje, os moradores dizem escutar os pedidos de socorro daqueles que morreram.

Já foram registrados casos de “poltergeist”, como o barulho de portas e janelas que abrem e fecham sozinhas, além de ruído de passos.
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Edifício Martinelli

Localização: Rua São Bento 397 a 413, Av. São João 11 a 65 e Rua Líbero Badaró 504 a 518.

Inauguração: 1929

História: Neste prédio, boates, confeitarias e escolas de dança fizeram dele um ícone de modernidade nos anos 1930. Existem relatos de dois tipos de aparição no Martinelli: a primeira, de uma mulher morena, de cabelos compridos que morreu no edifício na década de 1930 e que insiste em trabalhar à noite, em uma das salas. As pessoas dizem ouvir os barulhos de uma máquina de escrever e os sons dos seus passos, andando com sapatos altos.

Acredita-se que uma mulher loira e sem rosto circula pelo interior do prédio durante a noite. “Algumas pessoas afirmam que já viram portas de armários baterem sem explicação.”

A segunda aparição seria do menino Davilson, que foi morto e jogado no poço do elevador na década de 1940.
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Castelinho da Rua Apa

Localização: Rua Apa, 236, esquina com a Avenida São João.

Construído em: 1912

História: Foi nesta residência que uma família inteira foi morta na década de 1930. Até hoje, o caso não foi esclarecido (a informação é de que um irmão atirou no outro e a mãe ficou na linha do fogo cruzado e faleceu).

Em 12 de maio de 1937, os irmãos Álvaro e Armando Reis e a mãe, Maria Cândida, foram encontrados mortos no local. “Segundo a versão da polícia, houve uma briga por causa de um negócio de família. No calor do momento, Álvaro matou o irmão e a mãe e em seguida se suicidou”, explica Angela. Depois do crime, o lugar foi abandonado e ocupado alguns anos depois por moradores de rua “que afirmam que já viram e ouviram muitas coisas estranhas” por lá. Hoje, o Castelinho abriga o Clube de Mães do Brasil.

Há relatos de pessoas que passam em frente à casa e ouvem o apelo dos filhos e da proprietária para não serem mortos.
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Museu do Ipiranga

Localização: Parque da Independência s/n°, Ipiranga.

Inauguração: 1895

História: Conhecido também como Museu Paulista da Universidade de São Paulo, guarda objetos e um mobiliário bem antigo. Tanto turistas como os que trabalham no local já disseram ter visto fantasmas que transitam pelo museu, nas bibliotecas, laboratórios e nas salas de visitação pública, tanto na sua parte interna, como no jardim, na parte externa.
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Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo

Localização: Largo São Francisco s/n°

Inauguração: 1827

História: Sede da Faculdade de Direito de São Paulo, uma das mais conceituadas do País, por lá passaram Álvares de Azevedo, Castro Alves, Fagundes Varella etc. Foi neste prédio que tiveram início os maiores movimentos políticos desde o Abolicionismo até a Campanha das Diretas Já.

Dizem que, em seus corredores e na biblioteca (a primeira pública de São Paulo), é possível escutar os mais notórios estudantes que lá passaram, discutindo sobre a política.

“O corpo de Júlio Frank, professor de origem protestante muito querido pelos alunos, foi enterrado no pátio da própria faculdade no final do século XIX.” Angela diz que há relatos de que a alma do professor ainda vaga pelo local.
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Obelisco do Ibirapuera

Localização: Parque do Ibirapuera s/n°

Construído em: 1947/1970

História: O “Obelisco Mausoléu aos Heróis de 32” é um monumento funerário, onde estão repousados os restos mortais de Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo (conhecidos como M.M.D. C.), mortos na revolução de 1932, além de mais de 700 restos mortais de outros combatentes. Há quem ouça tiros e gritos neste local.

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Palácio dos Bandeirantes

Localização: Av. Morumbi, 4.500.

Inauguração: 1955 (instalação da sede em 1970)

História: Os funcionários mais antigos dizem escutar o ex-governador Adhemar de Barros e o conde Matarazzo discutindo.

O conde Matarazzo projetou o edifício para abrigar a Universidade Conde Francisco Matarazzo, o que não ocorreu. Além disso, passos e ruídos estranhos, alem de portas que abrem ou fecham já foram notados.
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Casa da Dona Yayá: onde Sebastiana de Mello Freire ficou trancafiada até a morte

Casa da Dona Yayá

Localização: Rua Major Diogo, 353.

Construído em: 1800

História: Em 1870, uma senhora muito rica, chamada Dona Yayá, sofria de uma doença mental e, por isso, foi mantida reclusa na casa por 40 anos. Dizem que ela se parecia com um zumbi, devido aos maus tratos, e sua morte foi trágica. Depois disso, todos os parentes que a maltrataram também morreram de forma terrível.
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Viaduto do Chá

Localização: Vale do Anhangabaú

Inauguração: 1892

História: Ele foi o primeiro viaduto de São Paulo e ligava a Rua Direita ao Morro do Chá, cujo proprietário era o Barão de Tatuí. No século XVI, no Vale do Anhangabaú (que significa “água do mau espírito” em tupi-guarani), muitos índios foram mortos devido à “Entrada das Bandeiras”. Desde 1930, alguns suicídios são registrados: dizem que as pessoas são levadas a fazer isso pela ação de um mau espírito.

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PALÁCIO DA JUSTIÇA

A guia cultural conta que alguns seguranças afirmam que já ouviram gritos e barulhos de correntes se arrastando vindos do porão do palácio.
VALE DO ANHANGABAU
Angela explica que o significado do termo é ‘rio do diabo’ porque vários índios morriam ao tentar se banhar nas águas amaldiçoadas. “Quando o Viaduto do Chá foi construído, várias pessoas utilizaram o local para cometer suicídio e por alguns anos o local ficou conhecido como 'suicidório' municipal.”
CÂMARA MUNICIPAL
No passado, o espaço onde a Câmara se localiza foi um cemitério indígena. “O administrador relatou que já viu várias vezes o vulto de um homem entrar no elevador.”

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Edifício Joelma
Av. 9 de Julho, 225

O espaço localizado na esquina da Avenida Nove de Julho com a Rua Santo Antônio foi palco de duas grandes tragédias. Angela conta que na década de 40, um professor chamado Paulo Camargo matou suas duas irmãs e a mãe e enterrou os corpos em um poço. Após algumas semanas, vizinhos ficaram desconfiados por conta do mau cheiro e acionaram a polícia. Depois que os cadáveres foram descobertos, o professor se suicidou e o crime nunca foi desvendado. Acredita-se que esse crime gerou uma maldição que é usada como explicação para o incêndio que tomou o edifício Joelma no dia 1º de fevereiro de 1974. Esse acidente deixou centenas de feridos e quase duzentos mortos.
Até hoje, em especial de noite, dizem que é possível ouvir gritos e avistar luzes estranhas. Dizem que foi de lá que surgiu a lenda das 13 almas, que contarei em tópico especial pra elas, pois tenho forte convicção em seu poder. Em 1974 ocorreu o maior incêndio de toda história de SP, com 179 mortos e 300 feridos. Contarei sobre esse dia em tópico específico.
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Sugestões, envie para:   wipsley@hotmail.com











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